O Ministério do Trabalho confirmou que a plataforma CHERNE 2, da Petrobras, foi interditada na tarde ontem depois de uma inspeção em que encontrou problemas nas condições da unidade.
A plataforma, instalada na bacia de Campos, já havia sofrido um incêndio a bordo em 19 de janeiro, ficando interditada até 2 de fevereiro, quando foi liberada pela Marinha.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Marcos Breda, afirmou que a vistoria da Marinha tem como foco as condições de segurança para a navegabilidade da unidade, enquanto os técnicos do Ministério do Trabalho dá mais atenção às condições dos equipamentos e instalações e a influência disso na segurança dos funcionários.
Breda explicou que o sindicato tem contato permanente com o ministério, enviando relatos sobre as condições nas plataformas.
"O incêndio facilitou a decisão do ministério de vistoriar a Cherne 2", disse Breda.
Segundo o Sindipetro-NF, a vistoria identificou a precariedade do sistema de combate a incêndio,
a falta de iluminação de emergência,
a insuficiência do ar-condicionado,
a falta de inspeções em equipamentos atingidos pelo incêndio,
a falta de barreiras de contenção nas áreas do incêndio e o descumprimento de diversos itens da Norma Regulamentadora NR-10, que trata das instalações elétricas.
Segundo o Ministério do Trabalho, a interdição não tem prazo e a volta da produção só será atendida quando os problemas encontrados forem solucionados.
Procurada, a Petrobras não se manifestou sobre o assunto.
(Rafael Rosas | Valor)
A plataforma, instalada na bacia de Campos, já havia sofrido um incêndio a bordo em 19 de janeiro, ficando interditada até 2 de fevereiro, quando foi liberada pela Marinha.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Marcos Breda, afirmou que a vistoria da Marinha tem como foco as condições de segurança para a navegabilidade da unidade, enquanto os técnicos do Ministério do Trabalho dá mais atenção às condições dos equipamentos e instalações e a influência disso na segurança dos funcionários.
Breda explicou que o sindicato tem contato permanente com o ministério, enviando relatos sobre as condições nas plataformas.
"O incêndio facilitou a decisão do ministério de vistoriar a Cherne 2", disse Breda.
Segundo o Sindipetro-NF, a vistoria identificou a precariedade do sistema de combate a incêndio,
a falta de iluminação de emergência,
a insuficiência do ar-condicionado,
a falta de inspeções em equipamentos atingidos pelo incêndio,
a falta de barreiras de contenção nas áreas do incêndio e o descumprimento de diversos itens da Norma Regulamentadora NR-10, que trata das instalações elétricas.
Segundo o Ministério do Trabalho, a interdição não tem prazo e a volta da produção só será atendida quando os problemas encontrados forem solucionados.
Procurada, a Petrobras não se manifestou sobre o assunto.
(Rafael Rosas | Valor)
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