A economia informal atingiu em 2010 nova marca, chegando a R$656 bilhões. Segundo o Índice de Economia Subterrânea de 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a informalidade equivale a 18,6% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) e está crescendo na velocidade deste, pois nos últimos três anos manteve-se estável em relação ao PIB.
Em valores nominais, houve um acréscimo, frente a 2009, de R$73 bilhões nos bens e serviços produzidos à margem da formalidade.
- Não se pode ter a visão equivocada de que a estabilização em relação ao PIB é positiva. Este ano, mais R$656 bilhões devem ficar à margem da economia formal brasileira - diz Fernando de Holanda Barbosa Filho, responsável pelo estudo, do Ibre/FGV.
O economista André Franco Montoro, presidente do Etco, atribui o número à falta de ações para reduzir a informalidade.
Regina Alvarez O Globo
Em valores nominais, houve um acréscimo, frente a 2009, de R$73 bilhões nos bens e serviços produzidos à margem da formalidade.
- Não se pode ter a visão equivocada de que a estabilização em relação ao PIB é positiva. Este ano, mais R$656 bilhões devem ficar à margem da economia formal brasileira - diz Fernando de Holanda Barbosa Filho, responsável pelo estudo, do Ibre/FGV.
O economista André Franco Montoro, presidente do Etco, atribui o número à falta de ações para reduzir a informalidade.
Regina Alvarez O Globo
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