"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 22, 2010

NO GOVERNO DA "MUIÉ" DO "ÔMI" : PAÍS NAS MÃOS DO QUE HÁ DE PIOR NA POLÍTICA.(P)ARTIDO (T)ORPE +(P)ARTIDO (M)AIS (D)ESONESTO DO (B)RASIL

João Domingos e Christiane Samarco - O Estado de S.Paulo

Poder dividido "meio a meio". Assento no Planalto, entre os "ministros da casa", e no Conselho Político que assessora o presidente da República. Henrique Meirelles na equipe econômica.

Ministérios de "porteira fechada", os cargos de sempre nas estatais e postos de comando nas vedetes do petróleo, a Petrobrás e a Petro-Sal. Senado e Câmara sob seu comando.

Com a campanha eleitoral em curso e ainda a 42 dias da abertura das urnas, é com essa precisão cirúrgica, alimentada pela liderança nas pesquisas da candidata aliada, Dilma Rousseff (PT), que o PMDB já define as regras de ocupação do poder.

Como presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), no posto de vice da chapa presidencial, o PMDB estima o tamanho da cota futura de poder baseado no argumento de que agora, se Dilma ganhar, o partido não é mais "um convidado", mas na verdade um dos "donos da casa", o Palácio do Planalto.

A diferença entre "convidado" e "dono da casa" deriva do fato, como explicam os peemedebistas, de que, um governo Dilma seria fruto da coalizão do PT com o PMDB, e não de simples aliança construída depois da vitória - o que aconteceu, por exemplo, nos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

Núcleo.

Por isso é que o partido, na condição de sócio-proprietário, já dá como certa a presença de um representante no núcleo político do Palácio do Planalto.

"Fomos o primeiro partido a assinar com o presidente Lula um compromisso de união política pela democracia, liberdade de imprensa e de opinião, respeito aos direitos humanos e aos movimentos sociais. Com Lula e com Dilma voltamos a ser o velho MDB, que combateu a ditadura", diz Moreira Franco, escalado para coordenar o programa de governo da candidata petista pelo lado do PMDB.

(...)

Como o partido conseguiu seis ministérios após aderir formalmente ao segundo governo Lula (2007-2010), passando a comandar orçamento superior a R$ 100 bilhões, o cenário pretendido na hipótese de vitoriosa a chapa PT-PMDB supera, em muito, as cifras e o atual espaço de poder.

A legenda, agora, quer assento no Palácio do Planalto, com participação garantida no núcleo da tradicional reunião das 9 horas com o presidente da República, e quer também ministérios em que os postos-chave não sejam divididos com outros aliados - a tal "porteira fechada".

Além das estatais e da Petrobrás e da futura Petro-Sal, o partido lembra que é candidato a também ratear poder nas agências reguladoras.

(...)

O PMDB conta com o sucesso nas urnas como condição única para fazer o sucessor de Sarney, independentemente da presidência da Câmara.

O argumento é que o senador peemedebista teria direito a uma reeleição.

Dirigentes do partido também lembram que, tal como diria Lula, "nunca antes neste país" o PMDB foi aliado de primeira hora em uma campanha.
.
No novo cenário, a legenda se recusa a apadrinhar indicações como a de José Gomes Temporão, que Lula nomeou ministro da Saúde na cota do PMDB.
Um peemedebista da cúpula diz que, nesse caso, seu partido nem padrinho foi: "Servimos de barriga de aluguel para o PT, e isso não admitiremos mais.
"

Os golpistas e oportunistas, continua....

Um comentário:

DEFENSORES DE PONTEZINHA disse...

Caros amigos!
Todos sabem quais são os planos de lulla e da corja, todos conhecemos o caráter não apenas dele mais de todos que hoje são a cúpula do poder no Brasil.
Investimos horas de nossos dias numa na árdua tarefa de levar ao conhecimento da maior quantidade possível de brasileiros quem são e que riscos correrem.
Nossa luta foi e continuará sendo vã, quem está apto a receber as informações que repassamos já as conhece de cor, "uma minoria" a maioria não tem acesso a estas informações e é facilmente manipulável.
Nada pode concorrer ao poder do”bolsa família” e de mentiras bem estudas e aplicadas com tamanho grau de convencimento.
Nunca vimos pessoas com tal nível de descaramento.
Cada passo foi estudado, cada cargo público preenchido já tinha o retorno preparado, cada propaganda, cada jogada desse xadrez foi exaustivamente calculada visando minar qualquer resistência que pudesse surgir.
A parcela mais esclarecida é muito mais difícil de ser mobilizada ou de mobilizar-se é muito difícil ir ás ruas mesmo que os céus estejam caindo sobre suas cabeças, no muito, poderão surgir focos de protestos aqui ou acolá, tão insignificantes que não merecem as atenções da cúpula petista.
Infiltraram em cada setor que pudesse esboçar qualquer reação significante. Da classe formadora de opinião com peso para mobilização (responsável em parte pelo sucesso dos planos de dominação petista)poucos se arriscam a combater o que já reconhecem como perigo iminente.
Nossas mais arrojadas críticas já foram vistas e pesadas na grande rede quem esta contra está quem é favorável não mudará.
Resta a mobilização e como agora é o caso, o último recurso um pedido de socorro.
A igreja já dá sinais que não aprova, entidades como a maçonaria já enviam cartas abertas ao povo brasileiro sobre o risco que se corre mais nada pode ser feito, o poder de pressão sobre o comando central já não existe, para eles nada mais tem poder para barrar a caminhada ao poder permanente.
Muitos erraram tentando acertar (vamos votar nele para ver o que vai dar, e deu, deu m.).
Desta vez o serviço foi bem feito existem ramificações em todos os setores potenciais, no legislativo nem se fala, quem não esta comendo é conivente, o judiciário pronto para agir ao menor sinal de perigo aos planos, as forças armadas sucateadas, submissa e omissa por respeito a hierarquia, enfia a cabeça terra a dentro a ponto de ser humilhada e desmoralizada por palhaços fantasiados de generais.
Mesmo assim pelo tempo que resta, ou pedimos socorro ou jogamos a toalha, criticar, dizer quem são lulla, dilma, sarney, mercadante, etc etc., não vai mais surtir nenhum efeito, ou gritamos ou seremos uma nova Venezuela, uma nova Cuba.
Criamos uma besta-fera que a nós caberá exterminar e podem ter certeza, com criticas ou esperando destruir a besta com votos, não será possível
Não há espaço para estratégias visando ações futuras, o tempo acabou ou vamos as ruas cobrar ação e parceria a quem pagamos toda a vida para defender nossa pátria dos perigos externos e internos (quando em jogo nossa liberdade, unidade e soberania) por receio de uma ditadura, arriscamos viver numa indeterminadamente, ou até que alguns patriotas tomem a responsabilidade e mesmo com alto risco de derramamento de sangue (irmão) devolva a liberdade à nossa pátria.
Para finalizar restam-nos, as opções:
Ou lutamos para permanecermos livres ou calamos e nos ajoelhamos pedindo perdão aos nossos filhos e netos por nossa covardia.